Como a alimentação pode melhorar o autismo ?
O autista é um indivíduo que em geral possui muitas alterações no funcionamento de seus sistemas orgânicos, gerando um quadro de desordem sistêmica. Problemas digestivos e desequilíbrio da microbiota intestinal, deficiência imunológica, aumento de inflamação e alergias, redução de enzimas antioxidantes e aumento de estresse oxidativo, baixa capacidade de desintoxicar o organismo e de produzir energia pela célula são algumas das partes desse quebra cabeça que frequentemente estão alteradas, e que desorganizam este indivíduo a ponto de gerar ou intensificar seu quadro autístico.
A alimentação para autismo deve ser isenta de caseína, glúten e soja. Essa dieta promove alterações cerebrais que diminuem a euforia e a agressividade dos autistas, sendo uma ótima forma de complementar o tratamento do autismo infantil e adulto.
Os autistas tendem a ter algumas deficiências nutricionais, que quando são supridas também ajudam a controlar melhor a doença. A maior parte dos autistas possui:
- Deficiência em zinco;
- Excesso de cobre;
- Deficiência em cálcio e magnésio;
- Deficiência em ômega 3;
- Deficiência de fibras;
- Deficiência em antioxidantes.
O autista é incapaz de tirar o total proveito das terapias comportamentais se tiver um cérebro desnutrido, inflamação gastrointestinal ou acúmulo de compostos tóxicos – fatores que prejudicam a comunicação cerebral. Por isso, a alimentação é fundamental.
O que o autista deve comer
Algumas dicas do que se pode comer no autismo são:
- Alimentos ricos em ômega 3 como sardinha, salmão, cavala, nozes, amêndoas, avelãs, cajus, pinhões, sementes de linhaça, sementes de abóbora, sementes de chia;
- Alimentos ricos em antioxidantes, como frutas e legumes orgânicos.
É importante que a alimentação do paciente autista seja anti-inflamatória e, por isso, os ômega 3 e os antioxidantes são fundamentais. Além disso, deve-se também preferir carnes magras e cereais integrais.
O que o autista não deve comer
Algumas dicas do que não comer ou evitar no autismo são:
- Alimentos industrializados e não orgânicos, pois contribuem para aumentar a toxidade no organismo;
- Alimentos com corantes alimentares, pois estão associados a alterações do comportamento e a hiperatividade nas crianças;
- Alimentos com trigo, cevada, centeio e aveia, pois a dieta sem glúten pode ajudar a reduzir os sintomas;
- Leite e seus derivados, pois o paciente autista pode beneficiar de uma dieta sem caseína;
- Soja.
A dieta sem glúten, sem caseína e sem soja de todas as abordagens dietéticas é a que tem revelado efeitos mais positivos no maior número de crianças com autismo. Como esta dieta é muito específica é importante o acompanhamento de um nutricionista .
Espero ter ajudado vocês !
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Pedagoga e Psicopedagoga Clínica
Comecei minha carreira de atendimentos em 2012
Hoje atuo também como Supervisora Clínica
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