A psicomotricidade é união do psiquismo e a motricidade, a ligação entre o cérebro e o corpo, a mesma esta articulada com os campos científicos como a Neurologia, a Psicologia e a Pedagogia.
A psicomotricidade surgiu entre os séculos XIX e XX precisamente por um médico neurologista, e este termo começou a ser utilizado no ano de 1870, e no Brasil foi norteada pela escola francesa.
Percebe- se grande dificuldade nos alunos no qual não foi trabalhado a motricidade, tendo portanto dificuldade nos anos posteriores devido a falta estabilidade ao fazer tarefas que parecem por si só simples, como por exemplo o recortar, o correr, o bater uma bola no chão fazendo com que a mesma volte, o pegar no lápis entre outras.
O professor deve ser um constante pesquisador para que assim perceba a importância das atividades psicomotoras, pois os professores que são leigos na área e/ ou sobre este assunto criticam o brincar, o recortar dizendo que são atividades inúteis.
O aluno que possui desde o inicio de sua vida escolar estes tipos de atividade tem uma maior probabilidade de desenvolvimento físico e mental.
FONSECA argumenta que no jogo a criança tem a oportunidade de estruturar o seu esquema corporal, a sua relação com o espaço e o tempo, a ampliar a utilização do perceptivo motor e ainda estampar sua afetividade, proporcionando o desencadear de suas emoções.
É brincando que a criança aprende a trabalhar suas frustrações na medida em que perde ou ganha. Esse fator torna-se inerente ao crescimento e fortalece emocionalmente o indivíduo e as relações com o outro. Neste caso ganham importância vital, pois a criança necessita compartilhar momentos coletivos para satisfazer a vontade de jogar e aprender a conviver no grupo (KISHIMOTO, 1996).
A criança, cujo desenvolvimento psicomotor é mal constituído, poderá apresentar problemas na escrita, na leitura, na direção gráfica, na distinção de letras (ex: b/d), na ordenação de sílabas, no pensamento abstrato (matemática), na análise gramatical, dentre outras.
A aprendizagem da leitura e da escrita exige habilidades tais como:
– dominância manual já estabelecida;
– conhecimento numérico para saber quantas sílabas formam uma palavra;
– movimentação dos olhos da esquerda para a direita que são os adequados para escrita;
– discriminação de sons (percepção auditiva);
– adequação da escrita às dimensões do papel, bem como proporção das letras e etc;
– pronúncia adequada das letras, sílabas e palavras;
– noção de linearidade da disposição sucessiva das letras e palavras;
– capacidade de decompor palavras em sílabas e letras;
– possibilidade de reunir letras e sílabas para formar palavras e etc.
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Pedagoga e Psicopedagoga Clínica
Comecei minha carreira de atendimentos em 2012
Hoje atuo também como Supervisora Clínica
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